quarta-feira, 19 de março de 2014

PM diz que NÃO havia “ESPAÇO NO BANCO” para mãe arrastada por viatura


Um dos três policiais militares que foram presos depois de arrastar por pelo menos 350 metros o corpo de Claudia Silva Ferreira, que ficou pendurada no pino de reboque do porta-malas de uma viatura, disse em depoimento que “o banco traseiro da Blazer estava ocupado por armas e coletes à prova de balas”. De acordo com o regulamento da PM, Claudia, que era mãe de quatro filhos e ainda cuidava de mais quatro sobrinhos, deveria ter sido levada no banco, e jamais no porta-malas.
Segundo o subtenente Adir Serrano Machado, que colocou o corpo da vítima na viatura, a tampa do porta-malas estava fechada, mas os moradores teriam batido na maçaneta do espaço onde se encontrava Claudia. O sargento Alex Sandro da Silva Alves, por sua vez, declarou que “pessoas tentavam abrir a porta traseira da viatura” na saída da comunidade onde a auxiliar de limpeza foi baleada durante uma ação policial.
Filhos e sobrinhos de Claudia Silva Ferreira

Thaís da Silva, uma das filhas de Claudia, disse que conseguiu ver muito claramente o braço de sua mãe saindo pelo porta-malas aberto da Blazer. “A mala saiu daqui aberta. Eles jogaram minha mãe lá dentro e correram para dentro do carro”, revelou Thaís.

Nota do Blog: Realmente esse caso é de extrema revolta. Se uma coisa dessas fosse com algum familiar meu, sinceramente, pediria perdão á Deus, mas minha vontade era MATAR quem fez isso. Que Deus conforte essa família nesse momento de dor e revolta. E que pelo menos a justiça seja feita.


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